Projeto “O Mundo é Nosso” integra família e paciente com terapia e orientações multiprofissionais.
 
 
Pacientes recebem acompanhamento e terapias individualizadas e em grupo

Como parte das ações de fortalecimento da saúde pública, o Governo do Amapá reforça o tratamento oferecido a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Uma das iniciativas acontece no Centro de Reabilitação (Creap), através do projeto “O Mundo é Nosso”, que disponibiliza tratamento através da integração família e paciente.

O projeto tem como objetivo integrar pais, crianças e equipe multiprofissional, com encontros, palestras e orientações, que ocorrem simultaneamente na sala de integração sensorial. As atividades contam com a participação de terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e nutricionistas.

“Os encontros trazem assuntos escolhidos a partir da demanda apresentada pelos próprios pais em relação às crianças, como a necessidade de desenvolver melhor a fala, interação social e outros pontos relacionados ao espectro autista. Fizemos uma etapa do projeto em 2023, e como tivemos um excelente resultado hoje, estamos dando início a um novo grupo em busca de resultados ainda melhores para a família como um todo”, explicou o idealizador do projeto, Nazir Rachid.

 

 

O diretor do Creap, Charles Rodrigues, enfatizou que a troca de experiencias entre famílias de crianças atípicas ajuda na socialização e no fortalecimento de vínculos para todos que participam.

“As atividades realizadas no projeto são pensadas por uma equipe especializada que estuda o autismo, a troca experiencias, as atividades e os temas que são abordados nos encontros ajudam muito a melhorar a vida das famílias e o relacionamento com as crianças”, completou o diretor.

A assistente social Gleice Barbosa, mãe da Maria Clara de 4 anos, conta que aprender a lidar melhor com a filha e ajudar no seu desenvolvimento a levou até o Creap em busca das auxílio.

“Levamos um ano para conseguir fechar o diagnóstico da Maria e não é fácil, aqui nosso intuito como pais é aprender a lidar cada vez melhor com ela. O autismo é um mundo com várias coisas diferentes, a gente pensa que sabe, mas no dia a dia a gente percebe que existem mudanças e que a gente tem que ficar observando e acompanhando a evolução e o momento deles. Hoje deixamos o nosso trabalho para estar aqui nesse momento, porque o que a gente mais quer é que a nossa filha leve uma vida da melhor forma possível”, relatou Gleice.

Atendimento

Para ter acesso aos tratamentos realizados pelo Centro, é preciso do encaminhamento de um médico especialista, e após isso, realizar o cadastro presencial no prédio do Creap, localizado na Rua Tiradentes, 1597, no bairro Central.

 
 

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